Dia de abertura da FLiPortela empolga público e autores

FLIPortela

A Majestade do Samba abriu seu território sagrado para receber um público diverso e diferente daquele que frequenta as atividades habituais de uma escola de samba. Crianças e jovens da rede municipal com seus professores. Coletivos, artesãos, escritores independentes, educadores, museólogos, cantores, quituteiras transformando a quadra numa autêntica festa.
Numa sexta ensolarada, o público ocupou o espaço da FLiPortela desde as 10h, numa algazarra festiva que foi empolgando o público e a própria equipe do Departamento Cultural.
A programação do Sesc e sua biblioteca itinerante movimentou a criançada com atividades como o Sarau Zuzuê e o lançamento de livro de poesias com direito a declamação pela autora.
O pessoal da escola mirim Filhos da Águia agitou a tarde com muito batuque assim como a Tabajarinha do Samba.
A partir de 17h, ocorreu o debate de abertura desta quinta edição da Festa Literária da Portela. O presidente Fábio Pavão e o ex Luis Carlos Magalhães trocarem ideias com Bia Chaves e Jader Morais, pesquisadores de enredo, sobre as raízes mineiras da Portela, aproveitando que Minas Gerais está muito presente nesse ciclo carnavalesco por conta da homenagem a Milton Nascimento.
A propósito, o Centro de Memória , sede da Portela Cultural, inaugurou uma exposição sobre a ligação de Minas e a Portela.
Mais tarde, houve o lançamento mais esperado do dia, reservado para o Molhando a Palavra desta edição. O professor João Baptista Vargas e a coautora Tamires Rizzo apresentaram seu livro “Comida de Bamba, uma antropologia portelense”, editado pela Almadena Editora.


A obra é uma viagem deliciosa pela alma do Rio de Janeiro e mergulha na importância da comida nas mesas suburbanas cariocas, especialmente aquelas preparadas com amor e tradição pelas icônicas tias portelenses.

Cada capítulo é um convite para reviver as festas tradicionais nos lares de Oswaldo Cruz, onde a música e a gastronomia se encontram em uma celebração única, em que cada prato conta uma história e cada samba ilustra a essência de uma receita autêntica.

Acompanhando a prosa dos autores o jornalista Paulo Celso Pereira e o filósofo Eduardo Pontin com a contribuição musical do grupo Reza a Lenda.

Para encerrar a jornada da sexta da FLiPortela, As Herdeiras do Samba e o grupo de Qualquer Maneira empolgaram o público com um repertório que lembrou os homenageados dessa edição, Monarco e Candeia, que fariam aniversário neste dia 17.


O sábado da FliPortela terá oficinas portelenses, diversas rodas de conversa mais focada em territórios, começando por aqueles ligados ao samba, com mediação da nossa companheira de Cultural Dandara Luanda.
📌Acompanhe a Programação de Sábado da FLiPortela


FLiPortela 24 - Dia 1

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