Beth Carvalho: a mais ‘portelense’ das cantoras mangueirenses
O presidente Luis Carlos Magalhães e toda a diretoria do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela lamentam profundamente o falecimento da cantora Beth Carvalho, de 72 anos, a mais “portelense” das cantoras mangueirenses. A Madrinha do Samba estava internada desde janeiro no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul. A causa da morte, ocorrida nesta terça-feira (30), foi infecção generalizada, segundo o empresário da artista, Afonso Carvalho.
“O samba brasileiro está de luto. Beth Carvalho fará muita falta. Será lembrada como uma das maiores artistas da história da música brasileira. Além de ser a cantora que mais gravou sambas de baluartes da Portela, revelou centenas de compositores que fazem sucesso hoje, muitos deles portelenses. Deixa um legado gigantesco”, lamentou o presidente Luis Carlos Magalhães.
Mangueirense de coração e nome fundamental na história da Música Popular Brasileira, Beth sempre foi muito próxima dos compositores da Portela. Chegou a ser diplomada pela Azul e Branco por ser a cantora que mais gravou sambas dos poetas da Velha Guarda da escola, eternizando obras como “A Chuva Cai” (Argemiro e Casquinha), “Gorjear da Passarada” (Argemiro e Casquinha), “Saco de Feijão” (Chico Santana), “Virada” (Noca da Portela), “Obrigada pelas Flores (Monarco e Manacéa) e muitas outras.
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